Descrição
A experiência proposta neste livro se baseia na concepção freireana de educação. Paulo Freire nos ensina que educar é “um fazer permanente que se refaz constantemente na ação”. Educar exige de nós rigorosidade metódica e pesquisa; exige respeito e criticidade para com os saberes das/os discentes; exige coerência e convicção para corporificar as palavras que enunciamos na ação de educar; exige correr risco, expor-se ao desconhecido e interrogar o novo; exige o reconhecimento da diferença como fundamento para a construção de nossas identidades culturais. As exigências para uma prática docente emancipadora são as mesmas para que uma formação emancipadora seja possível. Portanto, a aula como produção de conhecimentos é potencialmente um espaço para que a emancipação humana seja possível.
Organizadores:
Ana Lúcia Goulart de Faria é professora aposentada colaboradora voluntária da Faculdade de Educação da Unicamp. Coordenadora da Linha Culturas Infantis do Grupo de Estudo e Pesquisa em Educação e Diferenciação Sociocultural (Gepedisc), vinculado à FE-Unicamp.
Eduardo Pereira Batista é professor de educação física na educação infantil, na rede municipal de Vinhedo (SP), e professor temporário na Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (Feusp).
Rosali Rauta Siller é professora da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e atua no curso de licenciatura em Educação do Campo. Coordenadora do Núcleo de Educação Infantil (Nedi), vinculado à Ufes.