O Espelho foi um pequeno jornal que circulou no Rio de Janeiro, no segundo semestre de 1859, e que era publicado aos domingos. Em formato tabloide, tinha apenas 12 páginas, nas quais se espremiam poemas, romances em forma de folhetim, crônicas, artigos sobre assuntos variados e críticas teatrais. Dirigido por Francisco Eleutério de Sousa, contou com colaboradores como Casimiro de Abreu e Moreira de Azevedo. Machado escreveu nos 19 números do jornal. E este livro reproduz todos os textos em prosa de sua autoria: crônicas que ele intitulou “Aquarelas”, o artigo “A reforma pelo jornal” e a série “Revista de teatros”. A importância dessa produção não é pequena; pode-se dizer que estamos diante do nascimento do jornalista profissional que se tornou Machado de Assis nessa fase de sua vida, bem como do início de um fecundo amadurecimento intelectual que se processou ao longo da década de 1860 e que o tornou conhecido antes mesmo de sua consagração como ficcionista.
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