Um livro para todos aqueles que se interessam pelo modo como os sentidos se constroem e circulam em nossa sociedade. A autora constrói, discursivamente, um arquivo de obras de diferentes autores, de épocas distintas, que tratam da alfabetização/do analfabetismo, analisando, a partir de marcas linguísticas presentes nos textos, o trabalho da memória na construção de referentes, de sentidos e de posições sujeito, pelo movimento da paráfrase e da polissemia, pelo estabelecimento de fronteiras simbólicas móveis e movediças nas práticas pedagógicas e linguísticas de uma sociedade colonizada e letrada, compreendendo, assim, os atos simbólicos e políticos aí implicados; a potência da escrita em suas possibilidades de coerção e, ao mesmo tempo, de liberdade, de poesia.
Mariza Vieira da Silva é doutora em Linguística pela Unicamp, na área de análise de discurso. Realizou estágios pós-doutorais como integrante do projeto internacional “História das Ideias Linguísticas no Brasil”, na École Normale Supérieure de Lettres et Sciences Humaines de Lyon, na França. Seus estudos, pesquisas e publicações têm como foco de interesse a relação entre linguagem, educação e sociedade no processo de escolarização do português como língua nacional.
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