Depois de ser tomado como prisioneiro, um europeu é conduzido pelos guerreiros ao interior da aldeia, onde se encontra um grande caldeirão com água fervendo e muitos nativos ansiosos por degustar a iguaria capturada durante alguma confrontação bélica. A cena testemunharia a barbárie dos povos perdidos em terras distantes da civilização europeia. Trivializada pelos meios de comunicação, essa narrativa está inserida na ideologia colonial, ou seja, num conjunto de pressupostos, nem sempre verdadeiros, que reforçam a inferioridade dos povos africanos e ameríndios. Este erudito livro de Chicangana-Bayona retrocede no tempo para perceber que o mito do canibal se encontra nos primeiros registros sobre o Novo Mundo e que teve interessantes alterações ao longo dos séculos XVI e XVII. (Do Prefácio – Ronald Raminelli).
Yobenj Aucardo Chicangana-Bayona é historiador formado pela Pontifícia Universidade Javeriana (Colômbia), mestre e doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF), e, ainda, cineasta pela Universidade Estácio de Sá. Suas áreas de interesse são a história ibero-americana dos séculos XVI e XVII, a história colonial da Colômbia, a história da arte e os recursos visuais.
Leia mais sobre o livro no blog da Editora da Unicamp.
Você será encaminhado para um site parceiro para finalizar sua compra.
Aviso de uso de cookies
Atualizamos nossa política de cookies.
Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar sua experiência. Ao continuar navegando, você aceita a nossa política de monitoramento. Mais informações, consulte os
Termos de Uso.