Ao se propor a estudar cada uma das faces da poesia leminskiana, distribuídas no trabalho em quatro grandes linhas de força (concisão, informação, invenção e consciência semiótica), Fabrício Marques as coloca em relação dialógica, não deixando, contudo, de reconhecer que elas não explicam ou esgotam a complexidade que essa poesia apresenta. Antes, porém, de se deter de maneira mais concentrada em cada uma dessas linhas e no “a mais” que as constitui, Fabrício faz um necessário mapeamento da vida intelectual do poeta e do contexto em que ele atuou, situando a sua poesia no cenário do final do século XX e atribuindo a ela uma “função libertadora” em relação aos dogmas poéticos vigentes. (Maria Esther Maciel, do Prefácio)
Fabrício Marques é mestre em Teoria da Literatura e doutor em Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Publicou, entre outros, A fera incompletude (poesia, 2012), Uma cidade se inventa (reportagem, 2015) e Wander Piroli: uma manada de búfalos dentro do peito (biografia, 2018) e organizou Sebastião Nunes (2008) e Papel Passado, antologia de poemas de Libério Neves (2013).
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