Rastilhos da mina põe em cena o papel exercido pela resistência dos escravizados na aprovação da lei de abolição do tráfico transatlântico de africanos, aprovada pelo Parlamento brasileiro em 1850. O livro, baseado em densa documentação, demonstra que a lei estava inserida em uma conjuntura na qual o Estado imperial passou a temer seriamente ao menos uma guerra estrangeira (com a Inglaterra ou com a Argentina, ou com ambas, simultaneamente), juntamente com uma guerra interna dos escravizados (ou várias). O receio de uma aliança entre os inimigos estrangeiros e os inimigos internos pesou profundamente na decisão do governo imperial de pôr fim ao tráfico de africanos.
Thiago Leitão de Araujo é formado em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), onde também concluiu seu mestrado, e doutor em História Social pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Desenvolve seus estudos na área da história social da escravidão, com ênfase nas políticas de domínio senhoriais e resistência escrava, história demográfica e econômica, práticas de alforria, direitos e justiça, e história política e diplomática do Império do Brasil com as repúblicas do Rio da Prata no século XIX.
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