Após o movimento derrotado das Diretas Já, em 1984, a retomada do regime democrático tem se caracterizado pela governança da população ancorada na gestão das emergências imposta pela ruína da sociedade industrial que foi posta em marcha com a Revolução de 1930. No período corrente superior a três décadas, o predomínio do receituário neoliberal fez prevalecer o retrocesso econômico, social, político e cultural da nação, somente comparável, guardada a devida proporção, ao liberalismo do Período Regencial (1831-1840) e da República Velha (1889-1940). Neste contexto vigente, o livro se propôs a perscrutar a reconfiguração morfológica em curso na sociedade brasileira neste primeiro quarto do século XXI, considerando também a ocorrência de uma nova questão social na Era Digital em sequência ao passado dominado pelo capitalismo agrarista e, posteriormente, urbano e industrial.
Marcio Pochmann é doutor pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), onde é professor titular do Instituto de Economia e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e Economia do Trabalho (Cesit-Unicamp). Autor de mais de 70 livros, pela Editora da Unicamp publicou Novos horizontes na quarta transformação estrutural (2022) e O Brasil no capitalismo do século XXI (com Luciana Caetano da Silva). Além de pesquisador, acumula inúmeras experiências na gestão pública, como secretário do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade da Prefeitura Municipal de São Paulo (2001-2004), presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea (2007-2012), da Fundação Perseu Abramo (2012-2020) e do Instituto Lula (2020-2023). É o atual presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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