Os limites dos bens e dos males (De finibus bonorum et malorum), de Marcos Túlio Cícero, foi escrito em um momento de retirada da vida política e de reflexão filosófica após a perda da filha. Sua obra assume a forma de diálogo acerca do bem supremo ou fim último da ação humana, o princípio que deve orientar toda avaliação ética. Cícero adota o método cético acadêmico, apresentando e confrontando as principais doutrinas gregas sobre a ética, sem afirmar uma posição dogmática. Nos dois primeiros livros, expõe e contesta a tese epicurista que identifica o bem supremo com o prazer. Nos livros seguintes, trata da posição estoica, que define o verdadeiro bem como a vida em conformidade com a razão e a natureza. Por fim, o quinto livro examina a proposta das escolas peripatética e neoacadêmica, que compreendem o bem como virtude plena, incluindo dimensões morais e físicas. O diálogo faz uma apresentação justa e equilibrada das teses entre os interlocutores. Desse modo, Cícero convida o leitor a comparar os argumentos e investigar qual princípio ético se mostra o mais provável.
Marcos Túlio Cícero (3/1/106 a.C.-7/12/43 a.C.) foi político e filósofo da República Romana. Nasceu em uma rica família de Roma e foi um dos maiores oradores e escritores da Antiguidade.
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