Descrição
**PREÇO DE CAPA NÃO DEFINIDO**
Dramaturgias radicais pensa o Brasil tendo como ponto de partida a obra dos dramaturgos Augusto Boal, Nelson Xavier, Solano Trindade, Cidinha da Silva, Dione Carlos e Jé Oliveira. Trazendo sua experiência como teorista e fazedor de dramaturgias, o autor defende, de forma interdisciplinar, que o teatro é uma arte “assembleária” e que, em sua prática – de escrita, ensaio, encontro e apresentação –, teria um potencial de luta baseado em sua capacidade de agrupamento. Nesta obra, dois conceitos vêm à tona: o primeiro, de personagens políticos ordinários, diz respeito às engrenagens políticas movimentadas por sujeitos do cotidiano brasileiro que atuam à revelia da política de gabinete; o segundo, de imaginação emancipatória, refere-se ao reconhecimento da estética e da prática do imaginar popular como elemento fundamental para a democracia.
Marcos Fábio de Faria tem graduação em Letras e mestrado em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e doutorado em Estudos de Linguagens pelo Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG). É dramaturgo, escritor e professor da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri. Publicou Detetives-Cabalistas (2019), A casa fechada (2023) e Afroapocalíptico (2023), além de integrar o livro Teatro negro com o texto “Madame Satã – um musical brasileiro” (2018).