Este livro-tese, ou seria melhor dizer esta tese-livro, faz com o pensamento de Vilém Flusser algo que o próprio filósofo fazia em seus textos: transforma o mote, o objetivo do argumento que elabora, em pretexto para falar de algo muito mais importante. Enquanto Flusser elegia assuntos diversos e, muitas vezes, aleatórios para chamar de seus, quase sempre apenas pelo curto período que o filósofo gastava para datilografar quatro ou seis páginas que extrapolavam o pretexto com o qual havia iniciado, Gabriel Philipson transforma esse modo inusitado de Flusser fazer filosofia em um pretexto para pensar e questionar os modos de escrever e pesquisar em ciências humanas no Brasil. Com foco na errância como processo, esta tese-livro é um convite a se deixar contagiar pela estranheza e pela rebeldia constituidoras do método de filosofar de Vilém Flusser. (Rachel Cecília de Oliveira)
Gabriel Salvi Philipson é graduado em Filosofia e mestre em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo (USP), e doutor em Teoria e História Literária pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Fez estágio de pesquisa na Freie Universität Berlin, na Alemanha, onde foi pesquisador e professor visitante do Flusser-Archive Berlin da Universität der Künste Berlin. Traduziu obras de Schopenhauer, Nietzsche, Byung-Chul Han, Weber e Flusser.
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