Bases do autoritarismo brasileiro foi um divisor de águas na compreensão histórico-política do Brasil. Nos anos 1970, quando surgiu, o livro se fez portador de uma salutar advertência: a de que a redemocratização institucional seria apenas o imprescindível primeiro passo na construção da democracia brasileira. Por esse caminho, Schwartzman contrapôs-se às duas principais tendências interpretativas da época: à historiografia marxista, para a qual tudo se resumia na falta de amadurecimento das classes sociais, e à tese de um Estado todo-poderoso, sobranceiro à sociedade, visão esta que o próprio Faoro de certa forma acolhera. Distinguindo-se dessas duas tendências, o presente livro, em boa hora reeditado, surgiu como uma inovadora e abrangente reorganização das abordagens teóricas então disponíveis. (Bolívar Lamounier)
Simon Schwartzman estudou Sociologia e Ciência Política na Universidade Federal de Minas Gerais e na Faculdade Latino-americana de Ciências Sociais, tem doutorado em Ciências Políticas pela Universidade da Califórnia. É membro da Academia Brasileira de Ciências, foi diretor científico do Núcleo de Pesquisas sobre o Ensino Superior na USP (1990-1994) e presidente do IBGE (1994-1998). Schwartzman também publicou Um espaço para a ciência e A educação superior na América Latina pela Editora da Unicamp.
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